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Maturidade Digital na Advocacia: desenvolva novas habilidades

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Hoje em dia, ter uma maturidade digital na advocacia é considerado importante. De forma geral, ter esta habilidade permite que o seu serviço renda mais, trazendo ao seu trabalho novas características que são muito bem vistas pelo mercado.

Dessa forma, você vai ver que é possível adquirir a maturidade digital na advocacia mesmo que você ainda não a tenha. Para isso, precisa acompanhar as mudanças que ocorrem na tecnologia, em especial nos meios digitais, como sugere o termo.

Felizmente, saiba que atualmente existem várias ferramentas que ajudam a avaliar como você está desenvolvendo esta habilidade. Uma delas, foi elaborada nada menos do que pelo próprio Google, que é uma das partes do texto de hoje. Por isso, acompanhe!

O que significa maturidade digital na advocacia

Como já deixei implícito na introdução, maturidade digital na advocacia é uma espécie de habilidade. Então, como toda habilidade, ela pode ser desenvolvida, não sendo algo que naturalmente você ou outro alguém já nasce sabendo.

Dessa forma, em outras palavras, você precisa aprender sobre isso antes de colocar em prática. Exige, portanto, uma série de conhecimentos que devem ser compreendidos e postos em prática.

Estas habilidades, também chamadas de soft skills, são cada vez mais valorizadas pelo mercado de trabalho. Isto vale sobretudo para quem trabalha com outras pessoas, em particular em papeis de liderança.

Assim, como a maturidade digital na advocacia está ligada ao avanço tecnológico, também se relaciona com outros conceitos, como o de advocacia 4.0. É exatamente ela quem visa adotar as ferramentas digitais ao cotidiano dos escritórios.

Por exemplo, pense na migração de processos que são físicos e passam para processos eletrônicos automatizados. Concorda que isso é um avanço e que pode facilitar bastante o trabalho?

Deste modo, este é um bom exemplo da advocacia 4.0 e de como a maturidade digital na advocacia pode ser aplicada. De forma geral, ela serve para melhorar a qualidade do serviço, potencializando uma redução nos gastos e no tempo envolto em cada tarefa.

Por isso, como características, algumas das seguintes são as que mais se destacam:

  • Oferece um aumento na acessibilidade do conhecimento jurídico, em especial a partir da digitalização das informações;
  • Diminui o tempo com trabalhos físicos que podem ser substituídos e automatizados por ferramentas digitais;
  • Aumenta o tempo em que o advogado pode ter contato com a informação jurídica, de modo a potencializar a qualidade do trabalho;
  • Torna possível uma análise de mais dados ao mesmo tempo;
  • Promove uma gestão mais equilibrada e eficiente, com ferramentas que também melhoram o controle financeiro.

O nível de maturidade do brasileiro na internet

Até aqui, portanto, já demonstramos para você o quanto a maturidade digital na advocacia pode ser importante. Assim, pelas características e pelos potenciais benefícios que ela pode oferecer, é cada vez mais imprescindível nos escritórios.

No entanto, você sabe como avaliar a que ponto anda a sua maturidade digital? Será que o seu escritório está num nível aceitável ou está deixando a desejar? E, não menos importante, como é possível avaliar isso?

Saiba que, felizmente, essas perguntas têm resposta, em particular pelo grande número de métricas e ferramentas que a revolução digital proporciona. Especificamente para esse caso, podemos utilizar uma pesquisa da Mckinsey Consultoria em conjunto com o Google.

De acordo com esta pesquisa, em termos gerais, o Brasil possui a quarta população do mundo no mundo da internet. Além disso, entre as atividades mais corriqueiras, estão o entretenimento, a comunicação e a busca de informações.

A partir de informações gerais, também foi possível criar o índice que vamos apresentar agora. Para isso, foram consultadas quase 2500 pessoas no país. Então, os resultados foram categorizados em notas que vão de um a cinco, divididos entre acesso, uso, criação, segurança e cultura digital.

Entre os resultados obtidos, estão os seguintes:

  • Acesso: nota 3,5, o que demonstra que os brasileiros conhecem comandos básicos, mas não sabem configurar um software, por exemplo.
  • Uso: nota 3,4, o que demonstra domínio em aplicativos básicos, mas também que é possível evoluir em outros aspectos.
  • Segurança: nota 3,4, com cuidado contra o roubo de dados pessoais, mas insucesso na hora de identificar ameaças à estabilidade do sistema.
  • Cultura digital: nota 3, com uma abertura para novas experiências, mas que, por outro lado, costumam ser muito arriscadas, sem avaliar os contras.
  • Criação: nota 1,8, que reflete na inaptidão do brasileiro para aplicar conceitos de machine learning à realidade.

Quais são os níveis médios de maturidade digital na advocacia?

Como você pode ver acima, existem métricas bem específicas às quais o povo brasileiro ainda pode melhorar bastante, de forma geral. Dessa forma, é bem possível que você esteja nesse meio, e que ainda tenha de evoluir.

Uma outra pesquisa, também com o Google como parceiro, também dividiu a maturidade digital em estágios. Assim, com certeza o seu escritório está em uma delas, e você agora possui mais subsídios para realizar uma autoavaliação. Veja:

  • Nascente: nível básico, com empresas que se ligam pouco aos dados, os quais costumam ser gerados e mantidos por terceiros;
  • Emergente: ocorre compra de mídia programática e a empresa gera e mantém os dados dos clientes;
  • Conectado: canais com dados mais integrados e ativados, além de mais ligados a conceitos de vendas;
  • Multimomento: o maior nível, extremamente personalizado para o cliente.

Com base nisso, o Google e a BCG, os parceiros na campanha, observaram que chegar ao último estágio, de multimomento, pode gerar grandes benefícios. Neste caso, seriam de cerca de 20% de ganho nas receitas, além de um corte de até 30% nos custos da empresa.

No entanto, essa não é a realidade de quase nenhuma empresa no país, inclusive dos escritórios de advocacia. Isto porque apenas cerca de 2% está no nível de multimomento, sendo 55% como emergentes, 37% conectadas e 6% nascentes.

Ou seja, há muito o que pode ser feito para melhorar este patamar. Dessa forma, aumentando o estágio de maturidade digital na advocacia, você também pode ter benefícios que valem a pena.

Acompanhe as novas formas de exercer a profissão

Você se lembra que mencionei antes que a maturidade digital na advocacia também está ligada ao conceito de advocacia 4.0? Então agora vou trazer algumas formas pelas quais você pode inovar e associar a tecnologia ao seu dia a dia.

Apesar disso, cabe ressaltar que cada realidade é uma realidade distinta. Assim, vou trazer aqui apenas alguns exemplos, aos quais você pode adicionar o que quiser, além de remover aqueles que não fazem sentido na realidade do seu escritório.

  • Advocacia home office: uma das primeiras realidades é a advocacia home office, especialmente em tempos de pandemia. Assim, funcionalidades, como o armazenamento em nuvem, podem ser aproveitados, além de culminar em redução de custos.
  • Correspondente jurídico: os correspondentes jurídicos permitem acessos mais fáceis a comarcas complicadas.
  • Advocacia freelance: para casos específicos, que fogem da alçada principal do seu escritório, você pode contratar freelancers.
  • Software jurídico: utilizar um software para advogados é um passo importante para melhorar a gestão do seu escritório, reduzindo o tempo gasto em uma série de processos manuais e no contato com o cliente.

É possível ter maturidade digital na advocacia. Chegar a ela significa que você está à frente de quase todos os concorrentes e que vai conseguir ganhos competitivos significativos.

Ficou com alguma dúvida? Deixe nos comentários!

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