As inovações no nosso mundo atual são muito rápidas e acontecem a todo momento. Nesse sentido, temos a chamada indústria de quinta geração (ou indústria 5.0), aplicada também à Advocacia 5.0, que traz uma série de novidades e benefícios com relação às formas com que é praticada.
Inclusive, portanto, pode ser aplicada ao Direito, na mencionada Advocacia 5.0, que preza por um equilíbrio entre o tecnológico e o aspecto humano. Assim, auxilia na implementação de inovações na gestão do seu escritório.
Por conta desses fatores, esta postagem visa resolver todas as dúvidas relacionadas a esse tema. Afinal, o que é a indústria 5.0? Além disso, como ela se aplica à administração dos escritórios de advocacia? Como é possível otimizar a sua produtividade a partir dela? Leia para entender!
O que é a indústria 5.0
De início, vamos falar mais especificamente sobre o conceito geral de indústria 5.0, para depois avançarmos para a Advocacia 5.0. Como esse é o conceito original, o aplicado aos escritórios é proveniente dele.
Dessa forma, a indústria de quinta geração é um avanço com relação à anterior, que era a 4.0. Com relação à essa geração anterior, também chamada de quarta revolução industrial, já tinha ocorrido para representar avanços tecnológicos, como a automação e o uso de sistemas para a análise de dados.
Além disso, a indústria de quarta geração teve um peso muito importante da chamada Internet das Coisas, que é a aplicação de mecanismos digitais em utensílios mais básicos, como as geladeiras. Outro fator importante foi o aumento no uso da inteligência artificial.
Note, portanto, que já havia um grande avanço até aí, mais do que muitos escritórios costumam utilizar hoje em dia, inclusive. Porém, a nova tendência da indústria de quinta geração muda em alguns aspectos, e é chamada de “indústria inteligente”.
Desse modo, novas tecnologias estão sendo aplicadas cada vez mais. Aqui, então, o foco é ter uma relação mais sustentável com o meio ambiente, além de uma reformulação do fator humano, que é o principal.
Por isso, com relação ao ser humano, entende-se cada vez mais que é impossível simular em softwares nossa capacidade cognitiva. Ou seja, temos uma capacidade de tomada de decisões mais complexa, que permite ações mais personalizadas e inteligentes para os problemas de gestão.
Isto significa, em outras palavras, que a ideia da indústria 5.0 é aliar o desenvolvimento tecnológico ao que o ser humano tem de melhor. Assim, há o reconhecimento da importância de ambos, o que impacta nos resultados finais.
Benefícios da indústria 5.0
Seja na indústria 4.0 ou em qualquer outra, só faz sentido adotar determinadas medidas se elas de fato trouxerem benefícios, não é verdade? Por isso, é importante também salientarmos quais são, na prática, as vantagens desse sistema, além de suas principais características.
1. É mais sustentável
Um primeiro ponto positivo da quinta revolução industrial é a sua forma de líder com aspectos do meio ambiente. Não é novidade para ninguém que os últimos séculos foram problemáticos nessa relação entre homem e ambiente, e agora a ideia é a mudança.
Dessa maneira, cada vez mais as organizações e os clientes têm se preocupado com isso. Consequentemente, acabou sendo incorporado como objetivo no 5.0, sendo uma regra pensar se as ações e políticas da empresa são sustentáveis.
2. Permite otimizar custos
Como falamos antes, um dos grandes marcos da indústria de quarta geração era a automação. Enquanto isso, na que vivemos hoje, o foco é no poder colaborativo e complementar entre homem e máquina.
Dessa forma, estas máquinas deverão, sim, continuar fazendo parte do dia a dia. A tecnologia permite um grande auxílio em tarefas repetitivas e, sobretudo, ao reunir e resumir informações fundamentais para o processo de tomada de decisões.
Ou seja, em outras palavras, elas têm o poder de aumentar a eficiência das decisões humanas, diminuindo os custos e as chances de erro. Por isso, são fundamentais.
3. Possibilita a personalização
Um dos grandes perigos de processos como da automação é tratar a todos como se fossem iguais. Contudo, sabemos que na verdade não é bem assim, uma vez que cada um tem suas próprias características e, por conseguinte, seus próprios problemas.
Portanto, ao trazer o aspecto humano de volta à tona com intensidade, a Advocacia 5.0 permite que você tenha decisões personalizadas para cada cliente. Aquilo que é comum, pode ser automatizado; aquilo que é próprio de cada um, é individualizado.
Como atuar na Advocacia 5.0
Como você deve ter visto, a indústria de quinta geração traz novidades que juntam homem e máquina. No entanto, como podemos aplicar isso às especificidades do Direito? Como de fato funciona a Advocacia 5.0?
O Direito é uma área que exige uma grande capacidade cognitiva, de modo que é ainda mais difícil que qualquer profissional dele seja substituído por robôs. No entanto, as máquinas podem ser grandes auxiliares no processo de tomada de decisões.
Por isso, não acredite em quem fala que o advogado será substituído por inteligência artificial, e nem que as máquinas são inúteis. Assim, sem ir para os extremos, é possível identificar o correto, que é o uso da tecnologia pelo profissional.
Dessa maneira, o ideal é começar com a aplicação da tecnologia nos processos internos. É cada vez mais imperativo que a gestão jurídica seja digitalizada, por exemplo com softwares para advogados que facilitem a captura dos processos.
Assim como já falamos antes, estes sistemas facilitam no levantamento e na organização dos dados. Desse modo, os algoritmos fazem um importante trabalho que poderá servir para basear a sua argumentação, bem como identificar o perfil do juiz, do cliente, etc.
Como resultado, para atuar na Advocacia 5.0, o advogado deve aprender a lidar com as máquinas e sistemas. Além disso, deve saber como preparar as suas teses a partir dos dados que encontra por esse meio.
É possível, por exemplo, ter detalhes a respeito da vara ou turma com relação à matéria que você está advogando. Sendo assim, há uma maior previsibilidade que ajuda a entender a real dificuldade do processo e qual é o melhor meio a seguir.
Isto é, é como se esses sistemas fossem ótimos assessores, que ajudam a identificar padrões e a reunir e estruturar dados. Eles não substituem o advogado, mas auxiliam.
O que fazer para já se preparar para a Advocacia 5.0
Por fim, resta responder a uma questão: como já ir se preparando para a Advocacia 5.0? Em um mercado com uma competitividade tão grande, isso é importante para não ficar para trás.
Por isso, saiba que a aplicação da Advocacia 5.0 pode ser feita por escritórios, por departamentos jurídicos e por advogados autônomos. Aliar a tecnologia à gestão é um grande e decisivo passo, que significa ter vantagem com relação àqueles que não o fizerem.
Hoje em dia, há diversos meios pelos quais começar essa adoção. O melhor deles é ter um software jurídico, uma vez que estes sistemas são capazes de armazenar uma série de informações e facilitar boa parte do trabalho que pode ser automatizado.
Assim, ele permite que o advogado foque somente no que mais importa. Ou seja, na atuação jurídica. Além disso, também oferece captura automática de tribunais, por exemplo, o que também impacta diretamente no trabalho.
Em suma, a Advocacia 5.0 veio para trazer benefícios e facilitar a tomada de decisões. Para começar a se adequar a ela, clique aqui e conheça o GOJUR!